Porque o Álcool é uma Droga tão Perigosa

07/08/2017

Porque o Álcool é uma Droga tão Perigosa

Se consumido moderadamente, o álcool pode até trazer benefícios para a saúde. Se ingerido 25 gramas (o equivalente a duas latinhas de cerveja, dois copos de vinho ou duas doses de bebida destilada) da droga por dia, os riscos de ataques cardíacos são reduzidos. Além de aumentar de 10% a 20% os níveis de HDL (“colesterol bom”). A presença do álcool na corrente sanguínea aumenta o tempo de coagulação do sangue, tornando-o menos coagulável. Isso faz com que os trombos nas artérias coronárias tenham mais dificuldade para se formar.

No entanto, se ingeridas quantidades maiores que o moderado de álcool, essa relação é totalmente revertida, gerando aumento da coagulação e a formação mais rápida da trombogênese.

O álcool é produzido através da destilação ou fermentação de plantas como a cana-de-açúcar, grãos e frutos. Seu consumo é bastante antigo, e bebidas como cerveja e vinho, que passavam pelo processo de fermentação, possuíam um teor alcoólico mais baixo.

Em pequenas quantidades, o álcool é capaz de elevar a produção de um neurotransmissor que proporciona uma sensação de bem-estar e euforia em quem está ingerindo, chamado de dopamina. E como essa é uma sensação boa, muitas pessoas, desejando prolongar essa sensação, continuam bebendo. Porém, a medida que vai aumentando a quantidade de álcool no organismo, outro neurotransmissor, conhecido como gaba, começa a ser liberado no cérebro. Ele é responsável por induzir o sono, se atingido esse estágio, a ressaca será inevitável.

Quando metabolizado pelo fígado, o álcool leva cerca de uma hora para ser eliminado do organismo. Se esse limite por hora for ultrapassado, haverá um acúmulo de acetaldeído no sangue, esta substancia (derivada do álcool) é responsável por provocar náuseas, tonturas e dor de cabeça. Ela permanece por várias horas no sangue, mesmo quando todo o álcool é eliminado.

A ingestão em excesso do álcool pode levar a um risco de lesões, perda do controle, violência, o que afeta a si mesmo e as outras pessoas. Já o consumo excessivo crônico apresenta os riscos em longo prazo, o que causará lesões no fígado, distúrbios mentais e até certos canceres.

Efeitos do consumo excessivo do álcool

Nervosismo, agressividade, depressão e violência;

Envelhecimento precoce;

Perda de memória;

Fraqueza do músculo cardíaco, anemia, insuficiência cardíaca;

Tremor nas mãos e nervos dolorosos;

Nos homens causa impotência sexual;

Câncer de mama;

Risco de formação de fetos e bebês abaixo do peso em mulheres grávidas.

Acidentes de trânsito.

 

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