Como tratar um filho drogado

13/12/2016

Como tratar um filho drogado

Famílias que precisam lidar com filhos dependentes químicos se perguntam muito o que devem fazer para ajudar o filho, como devem agir como membros da família, entre outras dúvidas que tiram o sono de muitos pais. Os pais precisam entender que filhos dependentes vão mentir sempre, vão dizer que não estão viciados, que está tudo bem na escola ou na faculdade, que não é bem assim, porém evidências sempre aparecem para mostrar a verdade. Como pais é preciso sempre duvidar dos filhos quando eles dizem essas coisas, os dependentes mentem para enganar os outros e também a si mesmos.

Mentir faz parte de toda a doença que é a dependência química, e o mais importante para os pais nessa hora é realmente entender que os filhos estão doentes e quais são todos os sintomas dessa doença para que ela possa ser tratada da melhor maneira possível. Para os pais que ainda não sabem direito se os filhos estão realmente precisando de um tratamento, a Clínica Viva Vida trouxe algumas características da dependência:

1. O seu filho vai sempre precisar de mais substância para obter os mesmos efeitos da droga;
2. Ele vai se sentir mal quando não estiver sob o efeito da droga, episódio também chamado de abstinência, levando-o a ter ansiedade, agitação, vômitos, dor, insônia e até depressão;
3. Um dependente químico se isola e tende a abandonar atividades, se afastar de pessoas, largar a escola e até o trabalho.

Os pais precisam ser fortes, já que a maioria dos dependentes químicos não aceita tãofacilmente um tratamento. Porém, é preciso não ceder em nenhum momento e se lembrar que uma internação, uma desintoxicação e até mesmo um tratamento à base de medicamentos são feitos apenas para ajudar o dependente a sair dessa vida e nunca mais voltar para ela.

O mais importante é que os pais tentem entender o que a droga significa na vida do filho, o porquê de ele ter escolhido esse caminho, sem querer buscar culpados. Esse é um momento muito delicado que necessita de amor, amizade e compreensão, já que a dependência por si só já é uma grave doença e faz estragos suficientes.

 

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