Há cerca de cem anos, a humanidade tem intensificado uma batalha para controlar o consumo das substâncias viciantes — as drogas — pelas pessoas, tornando boa parte delas ilegais, como é o caso da cocaína e do crack.
Um grande problema é que muitas outras drogas, como o álcool e os remédios para ansiedade, vendidos livremente em bares, supermercados e drogarias também causam a dependência química e podem ser porta de entrada para um estado de vida marcado pela perda de controle e perda da autonomia das pessoas.
Mas você já se perguntou o que é o vício? Sabe como ele surge na vida de um dependente? Acredita que ele precisa ser tratado como uma doença? No post de hoje, vamos esclarecer todas essas questões.
O que é vício?
Uma pessoa que tem vício por algo, o dependente químico, é alguém que desenvolveu a necessidade psicológica e biológica de ingerir determinada substância química periodicamente.
O consumo dessa substância pode trazer conforto psicológico, acalmar estados de ansiedade, estados impulsivos ou violentos relacionados à ausência delas no organismo. Ou seja, quando a pessoa não consome a substância, pode ter as chamadas crises de abstinência.
O vício faz com que a pessoa perca o controle sobre o desejo de consumir a droga e, com o tempo, pode levar a alterações cada vez maiores nas relações sociais, no corpo da pessoa e em suas condições psicológicas, provocando mudanças bruscas na vida do dependente.
Como surge o vício?
O vício pode chegar em qualquer fase da vida e em qualquer classe social. Mas, muitas vezes, ele está relacionado ao consumo de álcool na adolescência, mesmo que nem todo adolescente que consome álcool se torna dependente, o que é importante reforçar.
O álcool e os ambientes em que ele é consumido abusivamente podem, em alguns casos, ser uma oportunidade para a experimentação de outras drogas.
O vício é uma doença?
Com o vício, a pessoa tem seu sistema de julgamentos e de impulsos cerebrais alterados. Isso faz com que ele relacione o consumo de drogas a “recompensas”, a alívios, para o cérebro. Ou seja, o vício cria distorções na percepção das pessoas sobre as coisas.
Graças à maneira como o vício altera o funcionamento do cérebro, ele é considerado uma doença. E, por isso, precisa ser tratado por especialistas qualificados e monitorado ao longo de toda a vida do dependente químico, da mesma forma que com as doenças do coração e o diabetes, por exemplo.
Mais do que serem culpadas pelo estado em que se encontram, as pessoas com vício precisam fazer o tratamento qualificado, com intervenções em suas rotinas e modos de vida para que elas tenham a possibilidade de se recuperar.
Do mesmo modo que um remédio isolado não dá conta de melhorar a vida de uma pessoa com problemas cardíacos, que precisa fazer exercícios, alterar a alimentação e reduzir o stress, por exemplo, não existe um remédio que, sozinho, vá salvar a vida de alguém com vício. É preciso um conjunto de ações que envolvam essa pessoa e a sua família para que o vício seja tratado de forma adequada.
Um questão que interfere muito para que a pessoa passe a ser dependente ou saia da dependência é o ambiente no qual se encontra. Estar inserido em espaços físicos agradáveis, com boas relações e laços sociais faz toda a diferença para que o dependente possa sair do vício. É preciso criar condições para que esses laços sejam construídos ou refeitos.
Quer compreender um pouco melhor o que a família pode esperar de um dependente químico em recuperação.
Os tratamentos oferecidos por essas clínicas são realizados por profissionais da área da saúde e social, tais como: técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, psiquiatra, psicólogos, assistentes sociais, etc. Algumas clínicas realizam internação involuntária, com a autorização e solicitação da família.
A equipe da Clinica Viva Vida está a disposição para melhor orientar e atendemos todos dias nos telefones do site e também via chat online e whatsapp. Não deixe de nos procurar !